quarta-feira, 12 de março de 2014

Analogias na Cabala e o caminho mágico dentro do conhecimento prático

   Entre os dois pilares centrais das duas árvores, as árvores da vida e da morte, para em direção ao Ayn Soph por meio do caminho da neutralidade. O objetivo é irradiar a energia de Ayn Soph por meio da neutralidade e equilíbrio, uma consciência cósmica. O pilar central, a Sephira ou Qlipha central auxiliadas por suas contrapartes formam triângulos em cada plano acima de Malkuth ou Karih, cada triângulo em cada plano sendo diferentes frequências advindas da trindade maior.


Buscando o caminho

   Somos acima de tudo pessoas comuns, buscamos O Sentido, O Significado, A Realização de uma necessidade, necessidade na qual sentimos profunda sede.
Nisso vem O Caminho espiritual, correspondendo a necessidade, abarcando todas as coisas na qual compreende as coisas humanas e de sua natureza. Por esse caminho todas as coisas são feitas e todos os postulados são completos. Tudo isso pela força da vontade, pois o Espírito é o máximo que conseguimos alcançar, e se realizemos ele estamos realizando O Todo, pois ele é o que compreende a nossa consciência.

Desbravando o Ocultismo

   Guiar-se pelo próprio espírito e não por tradições mortas, ver o que funciona e o que não funciona dentro de sistemas mágicos, definir os verdadeiros conceitos de magia e suas áreas. A maioria dos Adeptos de ocultismo vivem uma teorização, na qual dogmas impostos por ordens misticas e autores de livros estabelecem regras, convencem-se pela lógica, experiências místicas e até experiências em seus estudos pessoais, mas nunca buscam ver com os próprios olhos (sentido figurado), olhos espirituais ou não, significa viver o objeto de estudo com a realidade necessária (estado de consciência adequado), para preencher o postulado é preciso atingir um estado de consciência X para atingir uma realidade X, entrar em sintonia.

Eterna Iniciação

   O adepto antes de tudo deve buscar a causalidade: De onde vim? Por que existo? O que é existência? O que é a não existência? Ou seja, o sentido das coisas. Verdade é que nem dentro de nossa egrégora (sociedade mágica, caso exista...) estamos a salvo, a maioria dos Adeptos seguem o que é chamado de ocultismo como se fosse uma religião e não como um caminho, seus livros se parecem com livros religiosos e suas ordens místicas com Igrejas. Quando criam coisas novas são estupidez, e quando seguem disciplinas como Cabala, Hermetismo, Alquimia, etc, se parecem com robôs.

Visão distorcida da humanidade

   Humanismo não é o bastante, necessário é uma valorização da essência humana que é o oposto da valorização da espécie (visão materialista do Ser). A essência do espírito, sim, em seu plano mais elevado; somente colocando o espírito em prioridade primeva  as pessoas irão perceber quantos erros acabam cometendo por não assumir o que verdadeiramente são, a vida torna-se mentira ao negar uma verdade.

 "A vida nunca tem um fim, viver é sofrer, ter medo da vida e da dor é morrer"
                                                                                          

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