quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A Independência Espiritual X Mutualismo

    Não permita que alguém se coloque acima de você. Cada um deve obediência somente a sua própria consciência interior. E essa é autossuficiente e independente. É uma realidade, mas só é efetivada quando a pessoa que a emprega toma consciência dessa possibilidade e também a coloca em prática.

Pois a moral não pertence a alguém. Nem o conhecimento, autoridade e nem o poder. Tudo isso não passam de adjetivos que não podem ser possuídos por alguém. até porque a vida é uma troca constante, ela é dinâmica e nada se mantém estático.

Todo o ser humano é único e independente em sua natureza, possuímos divergências de ideias, diferenças em necessidades e em gostos. Ele é O Todo quando observado isoladamente, mas quando
em grupo ele é somente mais uma unidade.
    Sendo mais uma unidade ele passa a não existir com Um Todo, passando assim a ficar limitado, restringido na possibilidade que ele haveria de poder crescer, se enaltecer. Mas como um grupo ele também pode ser O Todo, pois de certa forma este também é uma unidade feita pela união.
    Assim vemos ângulos positivos e negativos em ambas as perspectivas, pois eles se contrapõe de forma perfeitamente idêntica, assim um não existe sem o outro existir.
    Em nossa visão humana da realidade procuramos deixar de lado o prejudicial e aproveitar o benéfico. Assim vemos um ângulo nocivo no Bem e também seu ângulo construtivo. Mas também um ângulo construtivo no Mal e seu ângulo nocivo.
    Não estamos usando aqui as formas convencionais de bem e mal, o mal é mais uma perspectiva seja qual for a ideia que para esse indivíduo signifique. Para esse indivíduo é a forma não ortodoxa da filosofia que o mesmo segue, ou seja, a antítese desta. É o "patinho feio".

    Para a visão convencional de Mal, este significa todos os "Bons Costumes" que a cultura e a sociedade dizem que não é, e o mesmo serve para o bem. Apenas quis esclarecer o que se encaixa ou não se encaixa no conceito de bem e mal para a pessoa que possua uma ideia transcendental, mística e mágica em comparação a pessoa de ideia convencional e fatalmente materialista.

    Dentro da ideia mística de mal vemos pontos construtivos em defeitos como o materialismo. Pois sem ele nunca obteríamos nenhum progresso material. O mesmo poderia se dizer da inveja. Como da inveja? Irei propor uma linha de raciocínio que busque utilizar a inveja como algo construtivo.
    O eliticismo é uma forma de classificação, na qual a pessoa busca comparar uma pessoa com outra por meio de uma avaliação. Esse é o mesmo processo psicológico usado para saber se você já chegou a algum lugar, comparando este indivíduo com aquele com base em um quesito avaliativo. Isso é o principal fator que nos motiva a discriminar, ou seja, discernir até que ponto chegamos. Dessa forma estamos nos comparando a um outro indivíduo e almejamos alcançar seu mesmo progresso, sendo uma forma de estímulo competitivo.
    Assim a inveja momentânea é uma ferramenta ao aperfeiçoamento humano, e no momento que a ferramenta cumpriu sua função ela já não é necessária e a experiência disso perdurará.

Do quê vale alguém viver falsamente uma religião convencional? Você irá correr como um louco atras de dinheiro, bens, recursos, conforto entre outras coisas, porque a vida no século XXI não é fácil e exige isso, uma vida materialista e pecaminosa. Mas aí a pessoa vai la na Igreja de nariz empinado dizendo que é santo e dorme tranquilo em sua cama, enganando a si próprio e repetindo igual a um gravador palavras da bíblia.
    O que faz a pessoa agir dessa forma? Ela não suspeita de que há algo muito errado? Ou será que ela acredita mesmo naquelas mentiras? Se ela acredita é somente ignorância, mas se ela não acredita
e ainda esta lá o caso já é mais grave, pois está la de má fé.
    O que é espiritualidade? É primeiramente acreditar em algo que está além do plano físico. E as religiões convencionais não se enquadram nesta classificação pois são materialistas no sentido nocivo. Ou seja, é manufatura. Nem religião isso pode se chamar, pois o sentido da palavra religião faz estreita relação com a espiritualidade. Não sendo religião e nem algo espiritual isso se trata de uma entidade legal cujos fins se resumem em aproveitar-se das pessoas com o consentimento delas.

Mudando isso para o astral, metafísica observada aos olhos do ocultismo podemos levantar algumas possibilidades. Ao doar nosso trabalho, nossa força emocional a uma entidade, seja ela uma empresa, clube, igreja, time, ordem, associação, egregoras em geral, sejam elas do caráter que for, ou para uma pessoa física, um indivíduo seja ele quem for, não estaremos sendo doadores voluntários da mesma forma do exemplo descrito acima? As nossas energias alimentam essa mega larva e sabe-se lá para que fim essa energia esta sendo utilizada no fim do processo. É uma visão aterradora.

Lux e Nox também possuem suas próprias armadilhas, portanto é sábio se orientar através do que é construtivo, caso contrário falhará. Lux em excesso cega e o estagna em ignorância. E Nox em excesso o lança a ruína.
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<EXTRAS>
    *Alguns diálogos do jogo CASTLEVANIA que se encontram no mesmo contexto abordado nesse post, confira:

Richer Belmont: Morra monstro. Você não pertence a este mundo!
Drácula: Não foi pela minha mão que eu estou mais uma vez encarnado. Eu fui chamado aqui por seres humanos que desejam me pagar tributo.
Richer Belmont: Tributar!?! Você rouba as almas dos homens e torná-los seus escravos!
Drácula: Talvez o mesmo poderia ser dito de todas as religiões...
Richter Belmont: Suas palavras são tão vazias quanto sua alma! A humanidade doente precisa doente uma salvador como você!
Drácula: O que é um homem? Uma pequena pilha miserável de segredos.

( ... )

Graham: Oh? Olá.
Soma: Uh, o-oi. Vo-você é humano, não é?
Graham: Relaxe. Meu nome é Graham. Digamos... Que sou um missionário.
Soma: Oh... Eu sou... Soma, Soma Cruz.
Graham: Você não estava nesse santuário antes, estava? Como chegou aqui?
Soma: Não tenho certeza. Eu passei pelos portões do santuário e "BOOM", eu estava aqui.
Graham: Percebo...
Soma: Uh, posso te fazer uma pergunta?
Graham: Prossiga, não me importo.
Soma: É verdade que esse é o castelo de Drácula?
Graham: Mais que certamente é.
Soma: Mas o castelo de Drácula não é em algum lugar da Europa?
Graham: Na teoria, sim. Mas o VERDADEIRO castelo dele existe em algum outro lugar.
Soma: O verdadeiro castelo dele?
Graham: Sim. É um fato bem conhecido no submundo. Você acredita em vampiros?
Soma: Bem, hã, não. Pensava que a estória de Drácula era inventada, de fato.
Graham: Não, é tudo verdade. Ela vazou para o mundo exterior.
Graham: Costumeiramente, a igreja lida com essas coisas com  máximo sigilo...
Graham: Com o curso do tempo, Drácula foi ressucitado várias vezes...
Graham: quando as pessoas perdiam a fé... e fomentavam caos e destruição...
Soma: Então... você está tentando me dizer que agora Drácula foi ressucitado?
Graham: Não, Dracula padeceu em 1999.
Graham: Conhece a profecia de 1999, não?
Soma: A grande profecia de Nostradamus...?
Graham: Isso mesmo. Drácula foi ressucitado exatamente como ele tinha previsto.
Graham: Mas, caçadores de vampiros detruíram ele por completo.
Graham: E encerraram seu ciclo de regeneração selando o seu castelo...
Graham: o símbolo de seu poder demoníoca, dentro da escuridão de um eclipse.
Soma: E aquele eclipse é aonde nós estamos agora...?
Graham: Sim, mas há mais coisa na história...
Soma: Tem mais?
Graham: "No ano 2035, um novo mestre irá para o castelo, e ele herdará TODOS os poderes de Drácula."
Soma: Mas isso...!
Graham: Sim. Essa hora é agora! é melhor eu ir indo.. É isso tudo, então?
Soma: Oh, sim. Obrigado.
Graham: Adeus e tenha cuidado.
Soma: Sim, pra ti também.

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