Se libertar de tudo o que acorrenta, o que impede de seguir livre, eliminar todas as coisas impostas. Destruir todos os elementos que buscam corroborar para essas coisas, e nesse caminho cada ocultista defende o próprio método, sendo que para este ter construído o seu próprio ele necessitou de outros já terminados na qual extraiu os conhecimentos.
Critica todos os ocultistas, não se satisfazendo, busca a parte que mais lhe agrada de cada uma das teorias, e o que sobra é deixado de lado. Ser ocultista é ser individualista, correr em busca de uma própria verdade individual. Ele não depende dos outros para ter uma opinião de si-mesmo, porque ele vê a sua imagem distorcida no espelho.
Contudo nunca pense que ele é ingrato, funéreo e que só enxerga as coisas ruins, pois para enxergar a luz ele sabe que primeiro deve atravessar as trevas da caverna, encarar de frente os seus recalques, a "Sombra" de sua personalidade, a parte mais baixa constituinte, onde reside os instintos mais primitivos.
Enquanto ele não agir nas trevas continuará sendo cego, pois a " Luz Branca", todo o barulho que não se pode entender, toda luminosidade ofuscante, a balburdia, confusão e moralismo é linguagem de tolos.
Só se pode enxergar a realidade no silêncio absoluto, na escuridão, assim se toma profundidade na realidade profunda e nua, a verdade como ela é.
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